Esta é uma visão da costa pedregosa das praias do Rio Vermelho, um dos bairros mais antigos da cidade e também histórico, pois foi nestas pedras que os índios encontraram e deram abrigo ao francês ( ou português ?) Diogo Àlvares Correia , o " Caramuru " , que chegou a ter grande influência na vida da cidade, por sua habilidade em negociar com os índios, portugueses e franceses...chegando a casar com a índia Paraguassú. Ele havia sido vítima de um naufrágio. Dá para ver a Igreja de N.Senhora de Santana, Depois dela há uma pequena enseada que permite a entrada de barcos de leve porte, é a Praia de N.Sra. De Santana. O resto , é paisagem mesmo. Dêm dois cliques sobre a foto para que ela seja ampliada e vocês possam explorar detalhes do panorama. Este troço torto e esquisito , que aparece em primeiro plano , mas que custou alguma grana do erário, querem dizer que é um monumento em comemoração à conclusão do emissário submarino, que tantos transtornos causou e modificou o movimento da maré.
Com relação a Diogo àlvares Correia , conta-se que, para impressionar os índios , ele teria dado um tiro de espingarda num pássaro e os índios o apelidaram de Caramuru, isto significando " filho do fogo e sobrinho do trovão" .
No Rio Vermelho, existiu um fortim que chegou a ser armado com algumas peças, mas nunca chegou a operar. Teria sido o único construído fora da cinta da Bahia de Todos os Santos. Foi mandado demolir, mas as suas fundações de pedra ficaram. Sobre elas, foi edificada a Igreja de N.Senhora de Santana que você consegue ver na foto. Dê um clique sobre a foto . Ela será ampliada e você poderá explorar os detalhes da paisagem.
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Foto de Sarnelli.
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