domingo, 27 de abril de 2014

A história triste de uma bela moça que tinha tudo par ser feliz

!

 A história  triste de uma bela moça que tinha tudo par ser feliz - ... Mas as drogas não deixaram ! Importante -  Leia !



MORRE EX-PAQUITA!!!!
LAMENTÁVEL.....LEIAM A CARTA QUE DEIXOU ANTES DE MORRER.....
QUE PENA!!!!

Relato da EX-PAQUITA PATRÍCIA do programa da XUXA Leia, não apague.

Meu nome é Patrícia, e encontro-me no momento quase sem
forças, mas pedi para a enfermeira Dane minha amiga escrever esta carta que
será endereçada aos jovens de todo o Brasil, antes que seja tarde demais:

Eu era uma jovem 'sarada', criada em uma excelente família de classe média
alta Florianópolis. Meu pai é Engenheiro Eletrônico de uma grande estatal e
procurou sempre para mim e para meus dois irmãos dar tudo de bom e o que tem
e melhor,inclusive liberdade que eu nunca soube aproveitar.

Aos 13 anos participei e ganhei um concurso para modelo e manequim para a
Agência Kasting e fui até o final do concurso que selecionou as novas
Paquitas
do programa da Xuxa. Fui também selecionada para fazer um Book na Agência
Elite em São Paulo.

Sempre me destaquei pela minha beleza física, chamava a atenção por onde
passava. Estudava no melhor colégio de 'Floripa', Coração de Jesus. Tinha
todos os garotos do colégio aos meus pés.

Nos finais de semana freqüentava shopping, praias, cinema, curtia com minhas
amigas tudo o que a vida tinha de melhor a oferecer às pessoas saradas,
física e mentalmente.

Porém, como a vida nos prega algumas peças, o meu destino começou a mudar em
outubro de 2004. Fui com uma turma de amigos para a OKTOBERFEST em Blumenau.
Os meus pais confiavam em mim e me liberaram sem mais apego. Em Blumenau,
achei tudo legal, fizemos um esquenta no 'Bude', famoso barzinho na Rua XV.

À noite fomos ao 'PROEB' e no 'Pavilhão
Galego' tinha um show maneiro da Banda Cavalinho Branco. Aquela movimentação
de gente era "trimaneira''.

Eu já tinha experimentado algumas bebidas, tomava escondido da minha mãe o
Licor Amarula, mas nunca tinha ficado bêbada. Na quinta feira, primeiro dia
e OKTOBER, tomei o meu primeiro porre de CHOPP.

Que sensação legal curti a noite inteira
'doidona', beijei uns 10 carinhas, inclusive minhas amigas colocavam o CHOPP
numa mamadeira misturado com guaraná para enganar os 'meganha', porque menor
não podia beber; mas a gente bebeu a noite inteira e os otários' não
percebiam.

Lá pelas 4h da manhã, fui levada ao Posto Médico, quase em coma alcoólico,
numa maca dos Bombeiros.. Deram-me umas injeções de glicose para melhorar.
Quando fui ao apartamento quase 'vomitei as tripas', mas o meu grito de
liberdade estava dado. No dia seguinte aquela dor de cabeça horrível, um mal
estar daqueles como tensão pré-menstrual. No sábado conhecemos uma galera de
S. Paulo, que alugaram um ap' no mesmo prédio. Nem imaginava que naquele dia
eu estava sendo apresentada ao meu futuro assassino. Bebi um pouco no
sábado, a festa não estava legal, mas lá pelas 5:30 h da manhã fomos ao 'ap'
dos garotos para curtir o restante da noite. Rolou de tudo e fui apresentada
ao famoso baseado 'Cigarro de Maconha', que me ofereceram.

No começo resisti, mas chamaram a gente de 'Catarina careta', mexeram com
nossos brios e acabamos experimentando. Fiquei com uma sensação esquisita,
de baixo astral, mas no dia seguinte antes de ir embora experimentei
novamente.
O garoto mais velho da turma o 'Marcos', fazia carreirinho e cheirava um pó
branco que descobri ser cocaína. Ofereceram-me,mas não tive coragem naquele
dia.
Retornamos a 'Floripa' mas percebi que alguma coisa tinha mudado, eu sentia
a necessidade de buscar novas experiências, e não demorou muito para eu
novamente deparar-me com meu assassino 'DRUGS'.
Aos poucos, meus melhores amigos foram se afastando quando comecei a me
envolver com uma galera da pesada, e sem perceber, eu já era uma dependente
química, a partir do momento que a droga começou a fazer parte do meu
cotidiano.

Fiz viagens alucinantes, fumei maconha misturada com esterco de cavalo,
experimentei cocaína misturada com um
monte de porcaria.

Eu e a galera descobrimos que misturando cocaína com sangue o efeito dela
ficava mais forte, e aos poucos não compartilhávamos a seringa e sim, o
sangue que cada um cedia para diluir o pó.

No início a minha mesada cobria os meus custos com as malditas, porque a
galera repartia e o preço era acessível. Comecei a comprar a 'branca' a R$
10,00 o grama, mas não demorou muito para conseguir somente a R$ 20,00 a
boa, e eu precisava no minimo 5 doses diárias.

Saía na sexta-feira e retornava aos domingos com meus 'novos amigos'. Às
vezes a gente conseguia o 'extasy', dançávamos nos 'Points' a noite inteira
e depois... farra!

O meu comportamento tinha mudado em casa, meus pais perceberam, mas no
início eu disfarçava e dizia que eles não tinham nada a ver com a minha
vida...

Comecei a roubar em casa pequenas coisas para vender ou trocar por drogas...
Aos poucos o dinheiro foi faltando e para conseguir grana fazia programas
com uns velhos que pagavam bem.
Sentia nojo de vender o meu corpo, mas era necessário para conseguir
dinheiro. Aos poucos toda a minha família foi se desestruturando. Fui
internada diversas vezes em Clínicas de Recuperação.
Meus pais, sempre com muito amor, gastavam fortunas para tentar reverter o
quadro.
Quando eu saía da Clínica agüentava alguns dias, mas logo estava me picando
novamente. Abandonei tudo: escola, bons amigos e família.

Em dezembro de 2007 a minha sentença de morte foi decretada; descobri que
havia contraído o vírus da AIDS, não sei se me picando, ou através de
relações sexuais muitas vezes sem camisinha.

Devo ter passado o vírus a um montão de gente, porque os homens pagavam mais
para transar sem camisinha.

Aos poucos os meus valores, que só agora reconheço, foram acabando, família,
amigos, pais, religião, Deus, até Deus, tudo me parecia ridículo.

Meu pai e minha mãe fizeram tudo, por isso nunca vou deixar de amá-los.

Eles me deram o bem mais precioso que é a vida e eu a joguei pelo ralo.
Estou internada, com 24 kg, horrível, não quero receber visitas porque não
podem me ver assim, não sei até quando sobrevivo, mas do fundo do coração
peço aos jovens que não entrem nessa viagem maluca...
Você com certeza vai se arrepender assim como eu, mas percebo que é tarde
demais pra mim.

OBS.: Patrícia encontrava-se internada no Hospital Universitário de
Florianópolis e a enfermeira Danelise, que cuidava de Patrícia, veio a
comunicar que Patrícia veio a falecer 14 horas mais tarde depois que
escreveram essa carta, de parada cardíaca respiratória em conseqüência da
AIDS.

Por favor, repassem esta carta. Este era o último desejo de Patrícia.

POR FAVOR AMIGOS, PEÇO-LHES ENCARECIDAMENTE QUE ENVIEM ESSA CARTA A
TODOS...SE ELA CHEGOU A SUA MÃO NÃO É POR ACASO! SIGNIFICA QUE VOCÊ FOI
ESCOLHIDO PARA AJUDAR ALGUÉM!!!
 

 Impressionante o depoimento da própria vítima através de carta que deixou para ser divulgada. Peguei o texto no Face.

Leia até o final e não deixe de repassar. Vamos tentar ajudar alguém . Vamos tentar trazer alguém de volta . O relato é dramático e cronológico. Como começa e como termina a tragédia !            


A carta deixada é longa , mas precisa ser lida.
MORRE EX-PAQUITA!!!!
LAMENTÁVEL.....LEIAM A CARTA QUE DEIXOU ANTES DE MORRER.....
QUE PENA!!!!
Relato da EX-PAQUITA PATRÍCIA do programa da XUXA Leia, não apague.
Meu nome é Patrícia, e encontro-me no momento quase sem
forças, mas pedi para a enfermeira Dane minha amiga escrever esta carta que
será endereçada aos jovens de todo o Brasil, antes que seja tarde demais:
Eu era uma jovem 'sarada', criada em uma excelente família de classe média
alta Florianópolis. Meu pai é Engenheiro Eletrônico de uma grande estatal e
procurou sempre para mim e para meus dois irmãos dar tudo de bom e o que tem
de melhor,inclusive liberdade que eu nunca soube aproveitar.
Aos 13 anos participei e ganhei um concurso para modelo e manequim para a
Agência Kasting e fui até o final do concurso que selecionou as novas
Paquitas do programa da Xuxa. Fui também selecionada para fazer um Book na Agência
Elite em São Paulo.
Sempre me destaquei pela minha beleza física, chamava a atenção por onde
passava. Estudava no melhor colégio de 'Floripa', Coração de Jesus. Tinha
todos os garotos do colégio aos meus pés.
Nos finais de semana freqüentava shopping, praias, cinema, curtia com minhas
amigas tudo o que a vida tinha de melhor a oferecer às pessoas saradas,
física e mentalmente.
Porém, como a vida nos prega algumas peças, o meu destino começou a mudar em
outubro de 2004. Fui com uma turma de amigos para a OKTOBERFEST em Blumenau.
Os meus pais confiavam em mim e me liberaram sem mais apego. Em Blumenau,
achei tudo legal, fizemos um esquenta no 'Bude', famoso barzinho na Rua XV.
À noite fomos ao 'PROEB' e no 'Pavilhão
Galego' tinha um show maneiro da Banda Cavalinho Branco. Aquela movimentação
de gente era "trimaneira''.
Eu já tinha experimentado algumas bebidas, tomava escondido da minha mãe o
Licor Amarula, mas nunca tinha ficado bêbada. Na quinta feira, primeiro dia
e OKTOBER, tomei o meu primeiro porre de CHOPP.
Que sensação legal curti a noite inteira
'doidona', beijei uns 10 carinhas, inclusive minhas amigas colocavam o CHOPP
numa mamadeira misturado com guaraná para enganar os 'meganha', porque menor
não podia beber; mas a gente bebeu a noite inteira e os otários' não
percebiam.
Lá pelas 4h da manhã, fui levada ao Posto Médico, quase em coma alcoólico,
numa maca dos Bombeiros.. Deram-me umas injeções de glicose para melhorar.
Quando fui ao apartamento quase 'vomitei as tripas', mas o meu grito de
liberdade estava dado. No dia seguinte aquela dor de cabeça horrível, um mal
estar daqueles como tensão pré-menstrual. No sábado conhecemos uma galera de
S. Paulo, que alugaram um ap' no mesmo prédio. Nem imaginava que naquele dia
eu estava sendo apresentada ao meu futuro assassino. Bebi um pouco no
sábado, a festa não estava legal, mas lá pelas 5:30 h da manhã fomos ao 'ap'
dos garotos para curtir o restante da noite. Rolou de tudo e fui apresentada
ao famoso baseado 'Cigarro de Maconha', que me ofereceram.
No começo resisti, mas chamaram a gente de 'Catarina careta', mexeram com
nossos brios e acabamos experimentando. Fiquei com uma sensação esquisita,
de baixo astral, mas no dia seguinte antes de ir embora experimentei
novamente.
O garoto mais velho da turma o 'Marcos', fazia carreirinho e cheirava um pó
branco que descobri ser cocaína. Ofereceram-me,mas não tive coragem naquele
dia.
Retornamos a 'Floripa' mas percebi que alguma coisa tinha mudado, eu sentia
a necessidade de buscar novas experiências, e não demorou muito para eu
novamente deparar-me com meu assassino 'DRUGS'.
Aos poucos, meus melhores amigos foram se afastando quando comecei a me
envolver com uma galera da pesada, e sem perceber, eu já era uma dependente
química, a partir do momento que a droga começou a fazer parte do meu
cotidiano.
Fiz viagens alucinantes, fumei maconha misturada com esterco de cavalo,
experimentei cocaína misturada com um
monte de porcaria.
Eu e a galera descobrimos que misturando cocaína com sangue o efeito dela
ficava mais forte, e aos poucos não compartilhávamos a seringa e sim, o
sangue que cada um cedia para diluir o pó.
No início a minha mesada cobria os meus custos com as malditas, porque a
galera repartia e o preço era acessível. Comecei a comprar a 'branca' a R$
10,00 o grama, mas não demorou muito para conseguir somente a R$ 20,00 a
boa, e eu precisava no minimo 5 doses diárias.
Saía na sexta-feira e retornava aos domingos com meus 'novos amigos'. Às
vezes a gente conseguia o 'extasy', dançávamos nos 'Points' a noite inteira
e depois... farra!
O meu comportamento tinha mudado em casa, meus pais perceberam, mas no
início eu disfarçava e dizia que eles não tinham nada a ver com a minha
vida...
Comecei a roubar em casa pequenas coisas para vender ou trocar por drogas...
Aos poucos o dinheiro foi faltando e para conseguir grana fazia programas
com uns velhos que pagavam bem.
Sentia nojo de vender o meu corpo, mas era necessário para conseguir
dinheiro. Aos poucos toda a minha família foi se desestruturando. Fui
internada diversas vezes em Clínicas de Recuperação.
Meus pais, sempre com muito amor, gastavam fortunas para tentar reverter o
quadro.
Quando eu saía da Clínica agüentava alguns dias, mas logo estava me picando
novamente. Abandonei tudo: escola, bons amigos e família.
Em dezembro de 2007 a minha sentença de morte foi decretada; descobri que
havia contraído o vírus da AIDS, não sei se me picando, ou através de
relações sexuais muitas vezes sem camisinha.
Devo ter passado o vírus a um montão de gente, porque os homens pagavam mais
para transar sem camisinha.
Aos poucos os meus valores, que só agora reconheço, foram acabando, família,
amigos, pais, religião, Deus, até Deus, tudo me parecia ridículo.
Meu pai e minha mãe fizeram tudo, por isso nunca vou deixar de amá-los.
Eles me deram o bem mais precioso que é a vida e eu a joguei pelo ralo.
Estou internada, com 24 kg, horrível, não quero receber visitas porque não
podem me ver assim, não sei até quando sobrevivo, mas do fundo do coração
peço aos jovens que não entrem nessa viagem maluca...
Você com certeza vai se arrepender assim como eu, mas percebo que é tarde
demais pra mim.
OBS.: Patrícia encontrava-se internada no Hospital Universitário de
Florianópolis e a enfermeira Danelise, que cuidava de Patrícia, veio a
comunicar que Patrícia veio a falecer 14 horas mais tarde depois que
escreveram essa carta, de parada cardíaca respiratória em conseqüência da
AIDS.
Por favor, repassem esta carta. Este era o último desejo de Patrícia.
POR FAVOR AMIGOS, PEÇO-LHES ENCARECIDAMENTE QUE ENVIEM ESSA CARTA A
TODOS...SE ELA CHEGOU A SUA MÃO NÃO É POR ACASO! SIGNIFICA QUE VOCÊ FOI
ESCOLHIDO PARA AJUDAR ALGUÉM!!!

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Casa de Pasquale De Chirico o escultor.

                                                 
                         Pasquale e Caymmi moraram nesta casa !



Pasquale e Caymmi moraram nesta casa ...

Um , era escultor e o outro cantor, compositor e poeta e cantava o mar e as coisas da Bahia. O escultor, povoava as praças da cidade ainda em formação, com estátuas, bustos e monumentos de figuras históricas ... O poeta, como o escultor, já se foram, mas estão presentes no nosso dia a dia , pois ao passar por uma praça,  você pode se deparar com uma obra sua , como o monumento à Castro Alves que o mundo inteiro conhece e o outro ,nos deixou as delícias e a sensibilidade das suas canções que saíram de Salvador e se espalharam pelo mundo. Nós as ouvimos todos os dias e continuamos nos emocionando..
Mas, o que tem a ver um escultor com um poeta, compositor e cantor? Pode parecer que nada, mas há sim !  Começa pelo amor de ambos ao mar . Caymmi cantava o mar. Pasquale foi morar , nos idos de 30 do século XX , quando o Rio Vermelho/Ondina , era longe da cidade , no meio do mato , ao lado do mar que ele também tanto amava e contemplava da varanda da casa que construiu bem juntinho dele. Da mesma varanda que ele contemplava o mar , apreciava  os pores de sois de todos os dias...
Dessa varanda , ele observava os pescadores conhecidos que iam para as pedras com os seus varapaus ( vara de pescar, de bambu ,curado )e  dizia a um deles : pode trazer tudo o que pegar !
É que a vida é caprichosa e está sempre aprontando,  de um jeito ou de outro. Ora coloca nas nossas mãos um enorme abacaxi ou contrasta nos proporcionando alegrias inesperadas. Ora junta fato que, de maneira alguma você poderia imaginar que um dia aconteceria porque o passado você conhece, o dia que está vivendo , vai conhecendo aos poucos  à medida que ele se esgota e o futuro... Bem, o futuro, nem mesmo com uma bola de cristal.
Veja, por exemplo , o que eu tenho a ver com o conhecido Caymmi a quem a vida me ligou através de um fato simples, da menor importância, que teria passado despercebido se uma amiga minha, na nossa correspondência, não me tivesse dito:   Que tal contar a história da casa de Caymmi em teu blog???
Aprovei a idéia e então lá vai !
Aliás , vou usar textos  dos nossos mails nos quais eu me refiro à casa da Rua Pedra da Sereia. Fica mais fácil e mais autêntico !
Parte de um mail : amiga !....

Eu coloquei um anexo neste mail e estava me esquecendo de falar sobre ele. A foto é a da casa de Pasquale. A casa original. A que o Governo comprou e deu a Caymmi.  Do lado direito ,  tinha dois quartos e uma varanda que dava para o mar.Do lado esquerdo ( vista de frente ) tinha um quarto que era o do velho e uma grande cozinha. Atrás tinha um área sem utilidade. Na frente, entre  os quartos que ficavam nas laterais tinha uma varanda e a entrada para a sala principal.

Todas as portas dos quartos e da cozinha abriam para o salão  que ficava no centro da casa , onde não faltavam janelas , pois o " nonno " dizia que o sol e a ventilação ,precisavam entrar.  Como a casa tinha sido construída num terreno em declive, pendendo para a esquerda , na parte de baixo haviam mais acomodações, inclusive um salão que era o seu ateliê , onde se dedicava a trabalhos pequenos, como desenhos e estatuetas quando não ia para o seu barracão e tinha vontade de fazer alguma coisa em casa.


Esse mail, minha cara amiga, é o seu presente de Pásqua !   Abraços do Bartolo
=============================================

Casa do Pasquale/ Caymmi - quando ela foi construída, o local era um fim de mundo !

O terreno ocupava uma esquina . A frente , ficava para a atual av.Oceânica, antiga Getúlio Vargas  e a lateral , paralela à praia .

Era um terreno grande. Tão grande ,  que foi dividido em duas partes .   De frente para a Av,Oceânica ,  construíram um grande restaurante ( em tamanho ) . A casa do velho foi reformada e ficou com a frente para o mar ou melhor, para a rua que hoje se chama Rua Pedra da Sereia.

Lá no fundo, havia e há ( hoje inativa )   uma pedreira que era e é a base de um grande morro que na época não tinha nada além de mato. Ali se batiam os atabaques do candomblé e nem a polícia ia até lá em cima - naquele tempo ,  a prática era proibida e perseguida  . É o Morro da Sereia ,  mas,  hoje,  é habitado e o pessoal paga IPTU, quem sabe, talvez , até de zona nobre , como eu , que moro numa casinha modesta  construída há uns 60 anos com material de 3a. ou 4a. qualidade mas bem distribuída e com uma planta como serve a um casal de idosos como nós. Nós   amamos ( preste atenção para o fato de que eu nunca uso esse termo ) a nossa casa , ainda mais com todos os quadros pintados por Paola pendurados pelas paredes e alguma obras que restaram do velhote Pasquale, sempre na minha memória... !!! Voltando ao morro da Sereia . Uma parte  do Morro, na realidade , foi tomada por gente de dinheiro e virou mesmo zona nobre, em posição privilegiada.  No resto do morro, já tomaram conta de tudo, tanto  que cobriram todo ele com construções até chegar ao mar descendo a outra encosta da parte traseira. Vou lhe mostrar isso posteriormente através de uma foto e não há mais espaço; Explosões de dinamites constantes ,  foram acabando com uma parte da pedreira. Tiraram pedras até chegar ao limite da segurança do morro e aí pararam. Não se podia explorar mais pedreiras na cidade. Na parte que foi destruída, havia uma gruta que chamávamos de " Gruta da Sereia " . Descansávamos à sua sombra, num ambiente úmido e saudável salpicado por gotículas de água salgada das ondas que iam de encontro aos escolhos e curtíamos uma ventilação especial. Deitávamos sobre uma cama de pedra lisa para descansar e curtir a ventilação fresca que vinha do mar. Isso deveria, forçosamente, encantar Caymmi ! Na época , de lá, da pedreira, não se via parte do Rio Vermelho e hoje se vê porque ficou um vão entre o que restou de pedra na base do morro e aquelas que realmente ficam junto ao mar . Abriu-se um vazio, Há tempos que eu desejava ir até lá para tirar uma foto ,  mas problema com a perna. Fazendo um trocadilho:  uma amiga me passou a perna... Chegou antes de mim e fez a  foto que eu queria fazer. Não me interessei mais...  Mas vou voltar lá e clicar a minha !
 
Essa seria a gruta a que Caymmi se referia .

Ocorreu, ainda,  o seguinte: quando meu avô morreu, um tio meu ficou com a casa ,dando à minha mãe a parte dela. Daí, fomos morar na Rua Bartolomeu de Gusmão , aqui mesmo no Rio Vermelho , em frente a sinaleira do bonde e do ateliê do artista plástico Mario Cravo Jr.O terreno da nossa nova casa era tão grande que comportava um bananal, um aviário com algumas centenas de penosas e ainda uma horta com o seu próprio riachinho que ajudava a manter o terreno úmido beneficiando a plantação. O efeito colateral , foi me fazer enjoar de bananas ...

Eram apenas duas irmãs,  a herança foi dividida . Depois a casa foi vendida à um alto comerciante que acabou por revendê-la ao governo , que a deu de presente a Caymmi para que  morasse na Bahia, em Salvador, mais precisamente. Do lado, no entanto,  derrubaram umas casinhas e construíram dois blocos de apartamentos , o que  devassou a  moradia  , tirando a privacidade do morador mais antigo. O próprio Caymmi disse que se aporrinhou ,  porque a imobiliária fazia uma propaganda no estilo " venha morar em Ondina, venha ser vizinho de Caymmi ! Não resta dúvida que ele teve razão. 

Ele vendeu a casa e foi para o Rio !...

Finalizando : onde foi que eu entrei na história? Ah, sim...No primeiro prego da cumeeira da casa !  Meu avô Pasquale entendeu de me fazer bater o primeiro  e por isto me fez alçarem por dois homens. Me deu um pregão ( prego grande, bem entendido ) , e um martelo. Colocou o prego na posição e disse: bata ! Eu bati quanto pude , mas, claro, não consegui enfiá-lo naquela madeira dura , mas,  oficialmente , o primeiro  da cumeeira daquela casa que iria acolher duas pessoas famosas ,  que hoje não existe mais. foi batido por mim ( alguém teve que terminar o serviço ... ) Foi aí que as histórias de Pasquale , Caymmi e o então pequeno Sarnelli , de alguma forma , se encontraram...! Então, tive o privilegio de bater no primeiro prego da cumeeira daquela casa da qual encontrei uma foto na internet e que ilustra esta postagem.

Não são coisas da vida? Pasquale ,  um escultor . Caymmi , um poeta , compositor e cantor,ambos famosos ,  terem morado na mesma casa ?
Pasquale faleceu em Salvador em 31.03.1943 – Caymmi , no Rio de Janeiro em 16.08.2008 .

Uma coincidência entre os dois : ambos morreram em casa.

É pouco provável que eles tenham se conhecido , pois ambos trilhavam vias diferentes...

Sarnelli, 21 de abril de 2014.











sábado, 19 de abril de 2014

Um pouco do Rio Vermelho o bairro dos artistas e da boemia...


                                       Nas duas fotos a famosa Pedra da Concha e um panorama do Rio Vermelho ,visto a partir do Morro do Conselho.
================================================================




O Rio Vermelho o bairro dos artistas e dos boêmios


Contam que , quando nada existia nas terras descobertas por Cabral em 1500 , em 1510/1511, não se sabe ao certo,  aconteceu um naufrágio  na altura das terras onde hoje existe o bairro,  e dele surgiu, uma figura que posteriormente veio a ser conhecida e entrou para a história como “ o Caramuru “ , sendo o seu nome verdadeiro ,  Diogo Alvarez Correia . Do naufrágio em  si , pouco consegui descobrir , porque não existem, claro , registros históricos,   apesar de muito desejar saber  o nome da embarcação e o local provável onde ela teria sido destroçada e afundada pelo temporal que a vitimou...Desse naufrágio , apenas uma pessoa se salvou...Quanto tempo ela vagou no mar,não se sabe . Tem gente que nasce com aquilo para lua , o que dá sorte, e muita sorte  ele teve !
Todos nós já sabemos, estudamos na escola,  que  este senhor teve uma importância muito grande nos acontecimentos da época ,  mas este papo é apenas uma introdução para chegarmos ao ponto que nos interessa: quando e como surgiu o Rio Vermelho ? O naufrágio ocorreu por volta de 1510/1511 ( estima-se ) enquanto que a cidade de Salvador foi fundada em 29 de março de 1549 , portanto cerca de 40 anos antes...de a cidade nascer.
No local onde o Caramuru aportou , se é que podemos usar este termo , existia uma tribo de índios tupinambás. É de se pressupor que nada existia naquela época, além do acampamento dos índios e de invejar a sorte do náufrago que, na verdade , foi um predestinado ! Mas ,  náufrago é náufrago , não é descobridor de coisa alguma . Ele apenas  se salvou em boa situação e foi só isso . Depois , o destino fez dele uma figura importante e colocou-o até nas páginas dos livros escolares e dentro das histórias do Brasil e da Bahia. A maré o teria jogado contra um rochedo que lhe deu abrigo e que há muito é conhecido como a “ Pedra da Concha “ que fica a beira mar e na foz de um riacho onde se divide ao encontrar a rocha,  para lançar as suas águas no oceano. O rio se chama Lucaia ou seja, rio Vermelho, que dá nome ao bairro . A parte verdadeira da história começa aí ,  a meu ver , e sigo adiante com as minhas conclusões , com a minha imaginação ,   conclusões , e contando outros fatos para produzir esta crônica e fazer com que ela venha a ser palatável...Eu apenas brinco com os fatos e evidências,  à minha maneira irresponsável ,  tendo esta crônica boa parcela de ficção ! Escolhi o tema e , pronto , já que sobre o fato em si, há diversas interpretações. A minha, é totalmente irresponsável !!!
Continuou o cidadão  vivendo na aldeia , por pouco tempo, mas nela tinha uma intensa atividade . Porém,  fixou residência em outro bairro, mas, cercado das mulheres da tribo  , nas condições da época, uma vida de nababo. Mulheres não lhe faltaram, tanto que foi um eficaz reprodutor , auxiliando a formar  a população da aldeia e, consequentemente da cidade que iria surgir algumas décadas depois do seu aparecimento... Que ele se casou “ oficialmente” com a filha do chefe , também personagem histórica   eu já disse em um outro escrito . Mas vamos de volta ao Rio Vermelho .
Há muita divergência sobre o surgimento do bairro  e boa parte do que se sabe , vem da imaginação de cada um. É claro que eu trabalho com a minha .Há quem considere  que nada existia na época, como eu ,e quem insista que o bairro tenha sido descoberto em 1509 , quando segundo eles, teria ocorrido o naufrágio e ,na visão , contestada por algumas pessoas, que tenha sido o náufrago o descobridor do bairro  quando, na realidade , ele apenas teve a sorte de se salvar da fúria do oceano...De chegar a um ponto do litoral . Tal tese  não coincide com o meu raciocínio, haja vista que no local existia apenas a aldeia indígena e nada mais . Afinal, o naufrágio ocorreu entre 1510/1511 ou antes , em 1509? Enfim, quando ocorreu o naufrágio ? Não se sabe ao certo . Se ele aconteceu antes da fundação da própria cidade , como já poderia haver um bairro , quando nem se cogitava na fundação da própria Salvador, que veio  acontecer após a chegada de Thomé de Souza em 29 de março de 1549 ? Meio confuso não é ? Esta idéia não me entra na cabeça ! Não obstante , o bairro ,  oficialmente ,  tem até uma data em que comemora os seus 500 anos ( 05.10.2009), a partir daí ele pode festejar mais um aniversário todos os anos ..   05.10.1557  foi a data da morte do personagem ) , oficializada pela prefeitura e o mais curioso é que  teria nascido sozinho e antes da cidade , uma vez que bem recentemente estamos comemorando o aniversário de 465 anos de Salvador . Um pouco complicado , não é ?  Como um bairro que não existia  já pode ter comemorado os seus 500 anos , com data oficial e tudo e Salvador ter apenas 465 anos de fundada ? Só tem uma explicação . Não era bairro ainda, no máximo uma aldeia ... Bem, cada qual conta a sua história da maneira que a conhece e eu não  fujo à regra e além do mais esta crônica não altera coisa alguma.
Me lembro que no primário ensinavam a história desse náufrago o qual, quando descoberto pelas índias, para impressionar o povão , sacou de uma pistola ( há quem mencione espingarda !) e atirou num infeliz de um passarinho que passava na hora , e entrou para a história, com  pontaria certeira, o que rende ao sobrevivente a alcunha  de “ de Caramuru “ o que queria dizer filho do fogo sobrinho do trovão. No entanto, esta parte da história é considerada uma invencionice de um frade brincalhão , invencionice , que ficou conhecida e atravessou os tempos. Fica uma curiosidade : onde e como o cavalheiro, mesmo que tivesse uma pistola Ou espingarda , iria arranjar pólvora seca para expulsar do cano da arma a pelota que iria vitimar o infeliz pássaro e ainda a surpresa de ele ser um exímio e eficiente atirador... Claro, foi um aporte do frei , na história ! Apesar disso, essa parte era, pelo menos no meu tempo, ensinada nas escolas...
Dando uma pesquisada, descobri que no espaço que hoje é conhecido como o Rio Vermelho, que antes abrigava os tupinambá,  foi criada em 1557, por ordem do Terceiro Governador Geral do Brasil, Mem de Sá, a Vila do Rio Vermelho , nada a ver com a data de 1509...
Divergências a parte , vamos ao que interessa , que é o meu desejo de discorrer um pouco sobre o Rio Vermelho, o bairro dos artistas, o mais famoso da cidade e onde reina a boemia fervilhante  à noite...
A partir de quando me lembro , já era mesmo um bairro e tinha uma população fixa , sendo que, dos artistas, o pioneiro, foi o escultor Pasquale De Chirico , por sinal o meu avô materno. Depois vieram outros , destacando-se o casal de escritores Zélia e Jorge Amado e mais outros... daí eu ter vivido a minha vida inteirinha no pedaço, sem nada fazer que me destacasse,  mas, na verdade , o anonimato dá  mais tranqüilidade à vida.
Claro que falo do que me lembro e vamos começar por volta dos meus sete ou oito anos de idade que, de lá para cá,  até hoje, já é um bom pedaço de tempo, desde quando eu já começava a perceber alguma coisa.
Nós morávamos longe da cidade . Era como se estivéssemos no interior , mas perto dela . A nossa ligação era o bonde que era uma espécie de transporte dos vizinhos e amigos em certos horários dos dias. Sem que ninguém combinasse, nos mesmos horários , todos o dias , exceto sábados , domingos e feriados,  todos os passageiros , as mesmas pessoas , estavam no mesmo veículo.  Iam para o trabalho na cidade . Voltavam para almoçar. Era costume. Essa coisa de almoçar na rua não existia, apareceu depois por novas exigências da vida e porque o tempo para tanta coisa a ser feita, encurtou . O retorno ao trabalho  no turno da tarde era a mesma coisa. Lá pelas cinco da tarde, o mesmo bonde , trazia a turma de volta . O mais interessante é que ninguém podia faltar naquelas viagens, Se, por acaso, durante uns dias, alguém deixava de comparecer, a turma já começava a se agitar e a ficar apreensiva sobre o porque de o amigo de todos os dias não estava comparecendo para a conversa alegre que tomava conta das viagens. Tudo voltava ao normal , quando o sumido aparecia e dava as devidas explicações... Um detalhe : raras mulheres e a quase totalidade de homens. As mulheres ficavam em casa e os maridos iam para a labuta no “ comércio... “...
Mas o bairro era uma tranqüilidade só. Banhando pelo Oceâno Atlântico , tinha dias de belas calmarias e também de muito nervosismo quando as ondas batiam com força nos escolhos e o vento soprava forte a ponto de vergar altos coqueiros , coisa que não está mais acontecendo. Prova de que o tempo mudou. Tem tempo que não vejo um temporal que, via de regra ,  durava cerca de três dias... Muita chuva e ventos fortes. Agora , está tudo diferente. A população aumentou , ocupou mais espaço e surgiram os espigões que não existiam naqueles tempos em que começamos a ouvir pelas primeiras vezes, a palavra “ apartamento “. Todo mundo morava em casas com quintais contendo um pequeno pomar  e até mesmo uma pequena horta para o consumo doméstico.
A movimentação de veículos hoje  é intensa , sendo que um passeio a partir da Praia do Porto da Barra , onde Thomé de Souza desembarcou , até Itapoã , passando pela av.Oceânica, brinda as pessoas com vistas maravilhosas. A natureza é pródiga e caprichou em Salvador. O crescimento da população, a expansão do espaço urbano,  complicou um pouco a situação porque criou uma grande movimentação e, de um bairro afastado do centro da cidade, hoje está no centro,  porque ela chegou até o Rio vermelho atropelando tudo e até passou por cima , acompanhando a orla...e seguiu adiante !
Nada mais é como antes. Mas é um bairro , nada pequeno,  onde as pessoas se conhecem e até certo ponto se preocupam umas com as outras , o que é uma característica e uma raridade hoje e dia.
Deixando de lado o bom e o ruím que o desenvolvimentos nos trouxe, há algo que não nos pode ser tirado nunca. O nosso mar, que teima em não ter um azul definido e que varia de tonalidade, até o verde , indo até a linha do horizonte , onde o céu se encontra com o mar ,  os pores de sois de boa parte do ano , os barcos que saem diariamente , quando a maré permite, para o alto mar pela manhã com retorno previsto por volta das cinco da tarde e mesmo o mar e os rochedos que formam a paisagem que todos os turistas fazem questão de capturar para levar como recordação, esperando um dia poder voltar . Ah... e o nosso céu sempre azul de dia e estrelado todas as noites ? A lua também passa por aqui em todas as suas fases. Programe uma vinda a Salvador . Nós os esperamos de braços abertos e não se esqueçam as digitais. Se esquecerem ,  comprem outra aqui mesmo. Voltar sem as imagens , é coisa que nenhum bom turista pode fazer !
Finalizando, não posso deixar de dizer que o Rio Vermelho que conhecemos quando criança era um paraíso . Aqui tínhamos o mundo à nossa disposição. Tomávamos banhos de mar, pescávamos, jogávamos bola, empinávamos as nossas arraias ( pipas ) que aqui são diferentes , nos molhávamos na chuva , subíamos em árvores para apanhar mangas nas chácaras dos outros,  enfim vivíamos como crianças , tivemos a nossa infância e foi essa época que fez com que todos nós daquela época mantivéssemos uma fidelidade irrestrita ao pedaço que ainda, de certa forma, preserva, o que pode, do passado...Tudo isto sobrou ainda para os nossos filhos e netinhos e netinhas... e vai continuar sobrando.  É algo que não pode nos ser tirado. Toda essa recordação , mais a história da cidade,
 Isto ainda é possível para a geração de crianças de hoje porque o mar e a praia ,  a expansão imobiliária não nos podem tirar,  mas, por outro lado , a explosão demográfica provocou um problema que antes não existia. A poluição ! Nem sempre uma praia está indicada para o banho de mar. Me lembro , sempre ele, do meu avô ,  que quando entrava no mar tomava sempre uns goles de água salgada dizendo que continha iodo e que fazia bem à saúde. Falando nisso, não posso deixar de lembrar que o Rio Vermelho, da minha infância, já tinha uma população fixa , mas que era considerado um local de veraneio ou temporada. Muitas casas ficavam fechadas e os seus proprietários só apareciam nas épocas de ferias escolares para curtir o ar do mar e mesmo tomarem banho  pois diziam que a água salgada curava certas doenças . Não a água de hoje , que já não é mais a mesma , que está poluída, mas ainda temos a ventilação com que o mar nos brinda constantemente ..!... Para quem gosta de praia, um verão de 365 dias por ano!
Ah, sim ... e os bondes ? que saudades ! Pintadinhos de amarelo ,  na minha época ,  bancos reversíveis com espaço para cinco pessoas, abertos, contando apenas com uma cortina de correr de cima para baixo como proteção para os dias de chuva que, por sinal diminuíram !
Bem, não podia concluir sem mencionar a vida noturna, a da boemia que é fervilhante e a tradicional Festa da entrega do presente  a Yemanjá todo dia 2 de fevereiro promovida pelos pescadores e televisionada para o mundo inteiro , que, como cantava Caymmi, “ é dia de festa no mar ...E ele dizia: dia dois de fevereiro, dia de festa no mar/quero ser o primeiro/a saudar Yemanjá...
Ainda por cima, é no Rio Vermelho que você poderá comer os melhores acarajés de Salvador e encontrar os melhores restaurantes para experimentar algo da culinária afro-baiana ! Ah... estava me esquecendo. Temos o tradicional banho de mar a fantasia e também o carnaval à antiga onde só rolam marchinhas tocadas por bandinhas e blocos que desfilam extravasando as suas alegrias, tudo com hora para iniciar e terminar. Nada de trios elétricos. No Rio Vermelho, eles são proibidos !
Na verdade este texto foi escrito no dia 1º de abril ,  mas se eu deixar esta data, vocês vão pensar que eu estou brincando. Não. Tudo é verdade ! Posso lhes garantir que vão encontrar tudo no lugar e, melhor ainda ,que a cidade está sendo repensada para melhor... Dê uma passadinha na sua agência de turismo, acerte tudo e venha conferir !

A nossa orla vai ficar mais bonita ainda . Salvador conta a sua presença !

Sarnelli ,  02 de abril de 2014

segunda-feira, 14 de abril de 2014

STF desvia atenção de casos relevantes para analisar furto de duas galinhas




Texto recebido via mail. Desconheço o autor  , mas ele merece um destaque especial. Leia e fique “ de boca aberta “... No final , quanto acabarão custando os dois galináceos após o seu julgamento na justiça ? Não dá para acreditar, não é mesmo ?
--------------------------------------
Achei tanto interessante o assunto que resolvi postar neste blog . Acredite se quiser,  mas, num país como o nosso, nem é preciso fazer muito esforço para acreditar em coisas como essa previamente pensadas  !!! Pena que não tenha as fotos dos " "penosos" para ilustrar a postagem !!!
--------------------------------------


Alô meus  amigos (as). Boa tarde !!!!!!!!!

E' brincadeira! 
Um caso  como este ser levado para o STF, só mesmo no
Brasil. E se bobear este  rapaz, Afanásio Guimarães, que afanou um
galo e uma galinha, pode pegar  talvez 10 anos de cadeia.E pior de tudo é que devolveu o roubo.

Enquanto isso o julgamento das  correções monetárias das cadernetas de
poupança está devidamente  engavetada por orientação desse
(des)governo e do Lobby dos  Banqueiros...... Isso é
BRASSIILLLL.............VERGONHA!!!!!!

Era uma vez um país  de fábula, no qual o pedido de um advogado  para
que certo delito fosse considerado irrelevante demais para merecer a
atenção da Justiça conseguiu galgar as mais altas esferas, até acabar
na  corte mais relevante. Nesse país de maravilhas, governado a partir
de uma  cidade chamada Brasília,o furto de dois galináceos com valor
estimado  em R$ 40 atravessou todas as instâncias do Judiciário e foi
se aninhar no  colo do Supremo Tribunal Federal (STF), que custa aos
súditos da  República R$ 500 milhões anuais.

>>> "O processo nem deveria ter  começado", diz defensora do suspeito do furto de galinhas cujo caso está  no STF
Encarregado de analisar a  liminar que extinguisse o processo, Luiz
Fux decidiu que o tema terá de  ser julgado mais para a frente, em
caráter definitivo. A apreciação  foi apresentada em quatro páginas,
escrita em um idioma aparentado com o  português ("neste writ, reitera
a tese de aplicabilidade do princípio da  bagatela no caso sub
examine, tendo em vista o pequeno valor da res  furtiva" ) e emitido no
dia 2 -- embora merecesse, por justiça poética, ser  datada de 1° de
abril.
Nesta semana, quando finalmente veio a público que o Supremo andava
às voltas com ladrões de galinha -- enquanto aguardam julgamento
questões como as perdas na  poupança decorrentes de planos econômicos,
a descriminalização  das drogas e o pagamento de precatórios --, a
estupefação foi  generalizada.