quinta-feira, 25 de setembro de 2014

A caravela " Príncipe regente "

Fotos tomadas por empréstimo ao Google para fins de ilustração. De autoria desconhecida.




 A caravela “ Príncipe Regente “
A nau capitania de Cabral
500 anos de descoberta do Brasil

Para os festejos dos 500 anos de descoberta do Brasil , foi pensada uma festa que deveria ter sido maravilhosa . Muitos eventos com uma atração principal . A construção de uma réplica da nau capitania de Cabral , que deveria ser a atração principal, em poucas palavras, a dona da festa. Todos os recursos técnicos conhecidos e disponíveis foram disponibilizados para que a nau se transformasse num grandioso sucesso , mas o que se viu e aconteceu foi que a iniciativa, além de não proporcionar a alegria que se almejava , ocasionou, sim , uma tremenda decepção , a ponto de desaparecer do cenário exatamente quando ela deveria ser a estrela do espetáculo. A nau foi construída aqui em Salvador, em um estaleiro da localidade Aratu , ao custo de mais de quatro milhões de reais e dotada de todos os mais modernos instrumentos de navegação . Inclusive , com mais um detalhe desconhecido de Cabral e sua tripulação. A nau, foi climatizada , claro que em desacordo com o modelo original que deveria ter sido rigorosamente respeitado, pelo menos na minha opinião. Na primeira saída , chegando à saída da baía, a primeira pane , teve que retornar ao estaleiro. Depois, mais três tentativas mal sucedidas e , por fim , um ocaso melancólico . Segundo informações, a tão sonhada nau , por não ter outra utilidade, foi servir de cenário para um filme que ninguém viu ! Esta nau que não conseguiu navegar, pelo menos na época em que devia, foi construída sob a supervisão de um engenheiro naval francês, nada mais nada menos ! Uma outra réplica,  da frota de Cristóvão Colombo, foi construída por artesãos em estaleiros rústicos e  artesanais  do sul da Bahia, por mestres construtores de saveiros  , para,  um filme que estava sendo rodado e , ao que se sabe, navega até hoje !
A nossa nau , passada a sua verdadeira utilidade, ficou esquecida até que a colocaram a fazer pequenos passeios marítimos dentro da Baía de Todos os Santos , transportando turistas ,  saindo do Forte de São Marcelo , uma construção dentro do porto marítimo comercial de Salvador. O primeiro porto da cidade. No entanto, a visitação ao Forte de São Marcelo foi suspensa há três anos e ela agora está aguardando obras de reparos e manutenção , não se sabe por quanto tempo. Enquanto isso , ninguém fala dela... Os passeios turísticos, “ver Salvador do mar “ , duraram pouco tempo.
Se tivessem mandado construí-La nos estaleiros do sul do estado, por mestres saveiristas , cuja profissão  segredos da arte , vem de família , gerações após gerações ,  ela estaria viva e ainda viveria muito tempo .Teríamos economizado um dinheiro público que está sobrando em algum lugar e faltando em outros.. Ah...Teríamos evitado, também  uma história triste que não conseguiremos, jamais, esquecer ! As características da nau, são as seguintes:
- comprimento                                          15 metros
- largura                                                         4,6 metros
- propulsão                                                  motor e vela
- mastros                                                       4
- casco                                                          em madeira
- capacidade                                               50 pessoas
- capacidade para carga                           10 tons
- tripulação                                                    3 homens

A nau, como equipamento de segurança, portava 57 coletes salva-vidas , duas bóias circulares , sinalizadores sonoros e luminosos . No meu entender, não poderia deixar de haver um equipamento de rádio . Ah... se Cabral e os seus marinheiros vissem isto !!!

Sarnelli,
Salvador, 25.09.2014.


quarta-feira, 24 de setembro de 2014

A epídema dos celulares...







Eu tive uma secretária que ficou nada menos que seis anos prestando serviços na minha residência. Foram serviços satisfatórios, que poderei até mesmo dizer que serviram para o gasto, mas sempre houve algo que me incomodava , que me desagradava, e que eu achava que não estava correto, Em primeiro lugar a pressa para ir embora. Não cumpria o tempo previsto em lei , saindo sempre “ um pouco mais cedo “ porque precisava tomar determinado ônibus. De fato, o transporte popular é um desastre e, via de regra, essa turma mora na periferia e gasta muito tempo  . Feitas as contas , além de acordar cedo , gastava umas três horas para ir e voltar, isto, se não houvesse engarrafamento, descontada a espera pelo transporte. O transporte individual tomou conta das pistas porque cada indivíduo é representado por um veículo e daí cria-se outro problema que é o do engarrafamento, depois o estacionamento. Ou você paga caro, ou, quando não acha vaga junto ao meio-fio, coloca o seu carrinho diretamente sobre o passeio , simples . Os pedestres que vão para o asfalto ! Somando isto tudo , fica explicado o porquê de ela estar sempre cansada   . Some a idade ! Uma senhora no entorno dos 60 anos , cujo sonho era poder viajar de graça..mas continuar recebendo o auxílio transporte ! Baiano burro nasce morto !
Outra coisa: a sua lentidão e a maneira como se poupava fazendo o tempo escoar.Mas, o que mais incomodava mesmo, pessoa de absoluta confiança, era vê-la administrar , da minha casa , a sua família , orientando, dando broncas, ordens e tudo o mais aos filhos e aos netos  com aquele celular , que não desgrudava do ouvido. Tinha vezes que ficava nervosa e ai falava alto , dava faniquitos , incomodando .Muitas vezes , necessitávamos esperar que ela terminasse os seus assuntos pessoais para pedir-lhe alguma coisa. No fim do ano passado , por decisão própria e por uma coincidência maravilhosa , deixou de trabalhar no dia 31 de dezembro  e foi preciso arrumar uma outra para a sua vaga , indispensável , algo caro nos dias de hoje,   para atender a um casal  octogenário .Arranjar, foi extremamente fácil  porque já no segundo dia de janeiro , a  substituta estava na ativa.Foi uma indicação de uma pessoa que faz os trabalhos de manutenção aqui em casa e que conhece meio mundo, no pedaço onde mora. O uso de celular em serviço, para mim ,  é algo que tem que ser bem  pensando. Principalmente quando a pessoa ultrapassa o limite do razoável.
Mas , junto com ela, com a nova ,  veio o mesmo problema que eu cheguei a pensar que havia eliminado e que a outra teria levado embora. Um celular! Mudou as pessoas , mas o problema continuou o mesmo , embora mais atenuado ! Também a atual , monitora os seus filhos e família ,  com o celular grudado no ouvido ! Não sei não, mas isso me irrita ! Antes dos celulares, quando necessitavam de um contato pediam para usar o telefone da casa e invariavelmente conseguiam a permissão , mas, como interpretar a situação atual? Elas são donas dos seus próprios aparelhos, tanto chamam como são chamadas? Pode-se dizer alguma coisa ? Pode-se evitar ou proibir o uso do aparelhinho durante as horas de serviço ? Nas indústrias, vi em S.Paulo, cada operário tem uma armariozinho para colocar o seu celular quando entra , que só deverá ser retirado ao fim do dia. Mas, muitos deles têm dois. Deixam um na caixa e o outro no bolso. Se escondem nos sanitários ou pelos cantinhos, para conversarem... E o problema está criado ! Mais do que isso, generalizado !
Faz poucos dias, eu passava perto de uma empresa no meu bairro , quando vi uma senhora regando as plantas com uma mangueira que segurava com a mão esquerda enquanto que,  com a direita,  comprimia um celular contra o seu ouvido ... Enfim é uma epidemia! Mas não é só isso. Vou contar o que aconteceu comigo há algum tempo.  Minha mulher estava em São Paulo e eu sozinho, em Salvador. Pensei em almoçar em um dos restaurantes aqui do Rio Vermelho e, na hora em que o estômago reclamou, me dirigi a um localizado no Largo de Santana . Havia mais de vinte mesas vazias, Ainda era cedo , mas a casa já estava em condições de atender os fregueses. Fiz o meu prato e escolhi uma mesa com o lado esquerdo encostado à uma parede, mas de frente para o largo . Salão vazio, vem um cara com uma pasta, um lap-top e escolhe, justamente ,  a mesa atrás de mim. Ai começou a se armar o problema. O cara organizou,  na mesa ,  um verdadeiro escritório. Abriu o seu lap-top, encostou a pasta de lado após haver tirado dela uma quantidade de papéis que colocou sobre a mesa e, ainda, de quebra, apareceram dois celurares. Eu, esperando para ver o que iria acontecer. Ele começou a fazer chamadas e discutir assuntos com os seus funcionários, dar ordens , combinar coisa, falando alto. Eu me virei para trás e lhe disse: amigo , a casa está com todas as suas mesas vazias e o senhor vem montar seu escritório justamente atrás da minha ? Por gentileza, eu quero almoçar tranquilamente e relaxar um pouco e não vou poder fazer isso com o senhor aí atrás discutindo os seus assuntos com os seus auxiliares: mas, disse ele, são assuntos urgentes! Respondi-lhe: até que podem ser, mas para o senhor. Para mim , não dizem nada, posso almoçar tranqüilo ? Ele reuniu os seus bagulhos eletrônicos  e saiu em direção ao largo de Santana... Sumiu ! Não é um mal da época ? Dá para suportar algo semelhante ? Não é falta de educação e de respeito aos direitos do próximo?
Aliás eu estava tão próximo , praticamente, ele respirava no meu cangote
Sim, e com relação aos celulares, o que me dizem ? Eles enchem: nos ônibus, elevadores, nas recepções dos consultórios , nos restaurantes , nos shoppings, enfim , onde você esteja!
Sarnelli , 23.09.14





domingo, 21 de setembro de 2014

No meio da noite, quando a fome bate !











Quando você se aposenta, mesmo sem sentir, começa a mudar, aos poucos  os seus hábitos,  sendo que um deles  o horário do almoço e também do lanche da tarde . Almoça às 11,30 , lancha às 17,30 e liga a TV , assiste um programa policial enquanto aguarda o televisivo da noite e um pouco depois, sente que precisa comer alguma coisa e volta a abrir  porta da geladeira e pegar um petisco qualquer para enganar o estômago  porque novo lanche não dá . À noite é preciso comer pouco , e repetir o lanche engorda. Coisa desagradável !
...
Também tem aquele dia que você sai à tarde e por um motivo qualquer volta um pouco mais tarde para casa, morrendo de fome , ataca a geladeira, come um pouco demais e fica empaturrado arrotando pelos cantos da casa , escondido,  porque, na nossa cultura, isso é muito feio... Não resta outro jeito que se juntar ao pessoal de casa em frente ao TV que transmite os programas chatos de sempre, salvado-se apenas os televisivos. Se TV tivesse torneira, há certos dias em que, abrindo-a , sai sangue, pois é tanta desgraça que acontece ...
E também tem ocasiões em que você tem que sair à noite e volta tarde.
Veja o que aconteceu com Paulo, pessoa de certa forma agregada à nossa família , pois estava casado com um prima postiça da minha mulher. A criança fora adotada pelos seus tios.  O nome não é verdadeiro. O Paulo era advogado , bacharel ,  mas só no papel . Trabalhar mesmo, eu nunca soube que ele fez este esforço. O Seu grande golpe foi engravidar por antecipação e se casar com uma jovem cujos pais estavam bem de vida e tinham posses suficientes para sustentar o vagabundo e as besteiras que a filha adotiva sempre aprontava ! Um verdadeiro e contínuo festival ! Bem, mas o meu personagem nesta história, que é verídica, é o Paulo. Malandro velho e escolado deve ter aprontado algumas pelas ruas com velhos e novos amigos tomando algumas e deixando o tempo passar ,  a ponto de chegar em casa a alta hora da noite. A mulher estava dormindo  ele, ainda com o restinho de controle que podia administrar entrou em casa silenciosamente, tirou parte da roupa , tomou um copo com água,  porque estava com a boca seca e para ajudar a diluir  e se enfiou jeitosamente em baixo do cobertor. Adormeceu. Adormeceu pesado. Manguaça é brincadeira ?  A situação não estava boa entre o casal, de maneira que ele não queria muita confusão com a mulher. Adormeceu vencido pelo poder dos vapores etílicos . A noite passou e o sol tomou conta da face da terra , do nosso lado, é claro,  mandando a escuridão embora. Acordou sobressaltado com a mulher gritando quase que em desespero: Paulo, ô Paulo , onde está aquele prato de comida que estava na geladeira ? O que você fez com ele ? Ainda meio zonzo , meio assustado , respondeu: eu o comi ! Seu filho da puta , miserável , disse a mulher, aquela era a comida do cachorro !...

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Fotos saudosistas - Como é agora em 2014



















   Fotos saudosistas

Não há quem , por mais que viva , se desligue do seu passado . Se somos humanos e chegamos até aqui , algo ficou para trás e o bom é peneirar e selecionar as coisas boas para festejar e curtir. Eu sou uma dessas pessoas. Apaguei da mente tudo aquilo que não desejo lembrar e deixei aquelas que curto com satisfação e que repasso para os amigos que também desejam voltar, em pequenas viagens,  ao passado. São pequenos trechos da nossa vida, que recuperamos em retalhos e provocamos os outros , que já haviam se esquecido de tantos fatos da sua infância, da sua juventude , que vivenciaram e que estavam lá no fundo do baú. É só provocar,  que você sempre encontra alguém que lhe diz. Ah... eu também me lembro disso e daquilo ! Que época boa, hein Sarnelli ? É o nosso caso. Meu e de muitos amigos e amigas  que nem conheço , mas que fazem parte da minha relação de contatos na internet e do Face especificamente. Algumas pessoas eu as conheço pessoalmente, mas outras tantas ,só mesmo virtualmente,  mas isso não importa porque em pouco tempo criamos uma relação de velha amizade já que um se introduz na página do outro com a maior naturalidade e taca lá o seu palpite, a sua opinião ou mesmo um retalho da sua história que termina por provocar um papo agradável e salutar. Até agora escrevi, escrevi, escrevi e não disse nada, mas, vamos lá. Como andei pelo Rio Vermelho, a vida toda, o bairro cheio de títulos,  como o bairro dos artistas , o bairro da boemia e agora descubro que se tornou também o bairro dos fotógrafos, pois muitos de nós anda com uma digital no bolso , como eu , ou então, com o celular , que hoje faz de tudo , até mesmo telefonar, para não perder as cenas e fatos mais bonitos dos dias, desde o nascer ao por do sol, e o que acontece no pedaço. O bairro atrai muita movimentação e agora festivais mais variados. Volvendo os olhos para o passado e abrindo  a tampa do baú do tempo , não dá outra. Encontramos nele pedaços das nossas vidas que desejamos curtir ,  mas que o tempo modificou e que compartilhamos com os amigos e amigas. É aí que entram as fotos. Temos em mente as imagens do passados , boa parte ,  hoje , totalmente modificadas e então começamos a fotografar.Precisamos guardar as imagens de hoje , que mudam rapidamente. De tanto fotografar pelo bairro , já não nos sobram imagens ,  a não ser quando a natureza nos presenteia com um belo arco-íris , com a beleza de um mar calmo , de um céu azul ou o próprio sol resolve apresentar um espetáculo diferente ou ainda as gaivotas se fazem presentes em revoadas em torno da Pedra dos Pássaros “ . Sinal de peixes na área . Então, saímos atrás de novos ângulos para fotografar as paisagens de sempre. Foi assim que me lembrei dos tempos da pedreira do morro da Sereia, que hoje não existe mais, detonada à base de dinamite, pois na cidade tudo se construía com pedras. Na nossa área, havia uma pedreira no morro onde está a Prefeitura da Aeronáutica, em Ondina e  outra, me dizem, na praia do Buracão. Bem, mas a minha era aquela do morro da Sereia , a que mexia com o meu imaginário. Resolvi voltar lá depois de tanto tempo, décadas, para ver de perto o estrago e o espaço aberto com o seu sumiço . De lá, se divisa o Rio Vermelho de um outro ângulo. Achei e fiquei feliz. Fiz belas fotos e, de quebra , ainda subi o morro da Paciência, via av Oceânica, de onde também consegui belas imagens , Não fiz por menos. Com uma idéia fixa, voltei ao Taboleiro, com um certo sacrifício ao andar sobre areia fofa e me cansou , que fez parte da nossa infância e juventude. Claro que não pude obter boas imagens porque já não tenho agilidade para andar com segurança sobre pedras , mas satisfiz a minha vontade de ir ver e estar no Taboleiro. Aquela ida, também rendeu algumas fotos, não tão boas, mas rendeu ... A população cresceu, e , com ela , a cidade, embora o Rio Vermelho não tenha sofrido muito . A transformação tem sido relativamente lenta. Durante algum tempo, se preservou , em partes , mas   com as imposições desse crescimento imobiliário , nos últimos tempos e a fome dos empreendimentos por cada vez mais espaços,  está modificando a cara do antigo bairro de veraneio para o povo que vinha da cidade nas épocas das férias escolares tomar banho de mar e curar certas doenças que diziam que o mar resolvia. Assim, revivi a época que andava pelas pedras de Ondina, onde pescava e corria das explosões da pedreira ,  o tempo dos banhos de mar mais deliciosos que já tomei na vida com o Taboleiro cheio e vi , de longe ,  o Rio Vermelho de hoje, embora as retinas dos meus olhos  tenham guardado imagens antigas que me possibilitam contar às pessoas que o Rio Vermelho do bonde  de bandeira 15 e por onde passava o 16 em direção  Amaralina, foi assim e assado . Era apenas uma aldeia de pescadores , que o crescimento da cidade engoliu...Já não há mais espaço na cidade, para crescer.Para isto é preciso invadir áreas proibidas e ou alterar os gabaritos dos edifícios a serem construídos ,  por força da necessidade.
Tudo mudou. Algumas coisas mais rápidas que as outras. Muita gente que conheceu,o Rio Vermelho antigo,  como eu próprio costumo dizer, nasceu numa Salvador e hoje vive em outra totalmente diferente . Tem que se adaptar...  e apenas lembrar dos velhos tempos.   Parecia que  morávamos em uma cidade tranquila do interior onde o sossego era  absoluto. Mas, quem foi que disse que saio daqui ? Não,  fico  com o  meu mar , coberto por um céu azul maravilhoso e aquecido por um sol que quase todos os dias no passado veio me visitar e continua vindo, com algumas raras exceções  !
Bem , apesar de tudo, há algo que não nos será tirado . O oceano , os rochedos  e a beleza da nossa orla . Dias de maré calma , cheia ,  de temporais com ventos e ondas fortes , produzindo espumas, brigando com os rochedos, arco-íris que aparecem de vez em quando, os barcos que vão ao mar todos os dias, e até mesmo as revoadas das gaivotas que, pressentido a presença de cardumes, aparecem nos dias e horas certas. O Rio Vermelho é mesmo um  encanto e tudo o que for possível precisa ser registrado em vídeos ou em fotos.
Então, está explicado ! Enebriados com a beleza local , não resta que andar caçando imagens e por isso o negócio é fotografar, fotografar e fotografar, colocar as imagens na internet para compartilhá-las com quem  não conhece o bairro mais famoso de Salvador ! Quem sabe você, um dia, não aparece por aqui para conferir ? Se os nossos antepassados tivessem tido a mesma oportunidade que nós temos hoje, certamente teríamos muitas mais imagens para apreciar,  mas, fotografar , naquela época , era coisa complicada e por demais cara . Uma pena ...

Sarnelli 18,09.2014