sábado, 12 de outubro de 2013

Vai um chazinho aí?









      


   A dor de estômago e o chazinho     
Foi ontem , que resolvi atender a um pedido da minha mulher que há dias vinha me solicitando que a levasse a um shopping para comprar umas lembrancinhas para as nossas netinhas , em virtude da chegada do feriado de N.Sra. Aparecida , casado com o dia das crianças, mais uma data criada pelo comércio para fazer movimento. Hoje , todo dia tem dono.  É  de alguma coisa ou de alguém. É só procurar saber...
O problema foi que não estava num dia bom e fui contrariado , cumprindo promessa mesmo porque era sexta feira, justamente o dia dedicado às crianças. Lá fui eu !  Nervoso e contrariado pelo conflito de intenções, ela queria ir e eu não queria sair de casa, mas tinha que cumprir a minha promessa e não poderia deixar as meninas sem a lembrancinha. Afinal , que tipo de avô sou eu ? Pois bem. Agitado como estava, passei do ponto de entrada para alcançar oshoppig e a conseqüência foi aumentar o caminho. Esse meu nervosismo, má vontade , enfim fosse lá o que tenha sido, me provocou uma bruta dor de estômago mas eu precisava segurar a barra e cumprir a missão. Encuquei que não iria ficar indo de shopping em shopping e que tinha que resolver o assunto num só. Havia mais um presente a ser comprado (3 no total )  para uma amiga que esta semana completará, aliás, hoje, 70 anos ,  e que será festejada numa festa surpresa  esta noite à qual não iremos, por prevermos que vai ficar pesado para nós.
Pois bem, apertando o estômago com os braços, uma imitação grotesca de Napoleão Bonaparte ,  me aproximei de uma mini-lanchonete colocada na área de circulação do shopping, me encostei ao balcão onde já havia um senhor , ele percebeu no meu semblante EME perguntou se estava precisando de alguma coisa. Expliquei-lhe que estava com uma bruta dor de estômago e ele me perguntou: por que não toma um chazinho? Foi isso que vim fazer,lhe respondi . Ele então, ordenou à única funcionária que estava dentro do balcão que me preprasse um chá de camomila. Perguntei então, me dirigido à moça: quanto é ? Dois e cinqüenta , respondeu ela e ele, ao meu lado ,  disse cordialmente, : o senhor, paga apenas dois re ais ! . E eu pensando que ele estava me socorrendo sem imaginar que era o dono do negócio e, além do mais , nestas condições, eu cheguei a pensar que era gentileza da casa. Pois sim... ! Hoje em dia ?
Rio Vermelho/Salvador/Ba
Em 11.10.2013- Sarnelli



3 comentários:

Anônimo disse...

Eu tenho uma amiga de posses que sempre diz que detesta ir a shopping center. Pois todos os anos quando chega o Natal, ela sai pelo bairro e compra os presentes nas lojas do bairro. Ela explica: eu gosto de prestigiar o comercio do bairro. Ano que vem, lembre disso, pois criança se contenta até com um pirulito, desde que seja dado com amor e carinho.

Varlice disse...

Promessa é dívida. Siga a sugestão do comentário anterior e prestigie o comércio local. Menos estresse e garantia de volta para casa mais rápida.
Beijo
Varlice

Sarnelli disse...

O comércio na área ainda é muito restrito e as atividades giram em outro sentido. Boemia, bares restaurantes, pizzarias e similares... Algumas clínicas e academias... Lojas ?pequenos negócios que não atendem à todas as necessidades dos moradores obriga-nos procurá-las fora do bairro.