quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Dias de festa. Não é todo dia que gente...





Dias de festa ( foram três sábados ) seguidos



 

















É nosso costume, nos reunirmos todos os sábados e até domingos e feriados para atualizarmos o papo da semana, comermos um tira-gosto acompanhado de uma loirinha ou um uisquinho,  porque , todos mundo sabe que somos feitos  de carne e ossos e que, como dizia Adoniram Barbosa , ninguém é de ferro .  Somos em cinco que teimamos em sobreviver ao nosso prazo de validade já há muito ultrapassado. Três de nós, já passamos dos oitenta há alguns anos. As reuniões , que eram eventuais, passaram a ser rotineiras ,  quase que uma obrigação. No meio do grupo, este mês ,estamos ou estivemos  com um aniversariante . Com um fato desse, nada mais normal que comemorarmos o evento . Conseguimos dois resultados. Homenagear um elmento do nosso grupo e um motivo a mais para agitar a conversação que é livre e muitas vezes censuradas para menores. Fala-se livremente esquecendo-nos de todas convenções sociais e regras da educação. As nossas reunão começa a partir das nove horas da manhã mas tem horário de encerramento definido. Meio dia.
Tem três semanas que vimos festejando todos os sábados mas hoje, o compadre, o dono da casa , resolveu inovar e fazer uma festa maior. Ele mesmo providenciou tudo. Avisou aos amigos do aniversariante, gente que veio de fora para prestigiar o aniversariante  e montou um serviço com dois garçons ,muitos salgadinhos ,  entre os quais se destacaram saltenhas e quibes e, para o almoço, encomendou numa casa especializada duas assadeiras de  paella que fizeram o maior sucesso não apenas pela sua apresentação como o seu preparo.
Bebibas? desde água de coco . a cervejinha, o usquinho, os refrigerantes e até vinhos.
Esta foi a terceira vez que festejamos o aniversário do Alfrednho . Terceira, mas o ciclo se encerrou hoje com a presença de muitos amigos do homenageado.  Pô, vocês podem estar se perguntado: tudo isto foi uma brincadeira ou esta pessoa tem algo de especial ? Brincadeira ,  foram as duas vezes anteriores, mas ,hoje foi a festa oficial. O meu compadre resolveu homenagear o amigo e fez tudo por conta própria .O que estivemos festejando não foi um aniversário comum. O Alfredinho , carinhosamente chamado de Fefeu,  completou, este mês , com alguma restrição na sua locomoção,  mas completamente lúcido ,  100 anos de idade!
Motivo mais que suficiente para uma boa festa e para tomar uns goles , ou não é ?
Sarnelli 25.10.14

4 comentários:

Carmela disse...

Parabéns para o Alfredinho e muita saúde para todos do grupo. Vocês tem mais é que comemorar a vida, essa dádiva divina.

Carmela disse...

Parabéns para o Alfredinho e muita saúde para todos do grupo. Vocês tem mais é que comemorar a vida, essa dádiva divina.

Sarnelli disse...

Recebido de uma amiga que está na Itália?
Quando leio o que escreve fico me perguntando como voce nao se entrosou em nenhum jornal ou revista para desenvolver o seu talento de cronista.Voce discorre um assunto de maneira a prender a atençao de quem o le com riqueza de vocabulario e de modo muito agradavel como se colocasse o leitor dentro da festa que estava descrevendo.
Completar 100 anos é um evento e deve ser comemorado com alegria sim.Que reuniao bonita!!Parabens ao aniversariante.Espero que voce chegue onde seu amigo chegou e vou estar presente a comemoraçao que sua formiguinha vai apresentar com quitutes gostosos pra toda a familia.Até la um abraço.

Anônimo disse...

Bartolo, chegou a dar inveja desta amizade de vocês, destes encontros rotineiros e, obviamente, destes três encontros festivos! ALiás, as imagens deste último encontro me deixaram com água na boca!!!!
Um dia, ouvi de um grande conferencista a seguinte frase: "A vida é muito curta para que pequena seja". E festejar momentos especiais, como os cem anos do Fefeu, é fazer a vida valer à pena - especialmente pelo encontro entre todos vocês! Se possível, transmite a ele um grande abraço de uma amiga gaúcha!
Com carinho,
Bia